segunda-feira, setembro 08, 2008

Estudos trazem sabedoria sobre dogmas

Possibilidade de respeitar outras religiosas através de estudos, que apesar do misticismo, conceitos cristãos ainda permanecem

Para algumas pessoas não basta apenas seguir uma ordem religiosa. O estudo de outras crenças que possibilitem as respostas às questões da mente humana sobre sua existência é fundamental.
Para Ovídio Comunello, cristão, morador de São Miguel do Iguaçu, a existência humana é sentida com a concentração do espírito com o cósmico (universo). “Este mundo material tem seus costumes, de acordo com cada ponto de vista, que trás inconvenientes e dificuldades, mas também benefícios a nossa existência. Devemos evoluir a tudo em nossa vida, para que alcancemos nosso objetivo”, diz Comunello.
“Pratico o catolicismo, creio na força divina e que existe um ser superior a ser venerado, o qual é Deus. Para outros pode ser identificado com outro nome. Eu procuro praticar minha religião de forma humana no meu entender, e sempre em mente que vivemos hoje, o que fomos ontem”, afirma ele.
As igrejas são estruturadas por meio das contribuições dos fiéis e passam a mensagem que acreditam serem as certas. “Vejo que cada crença deve e tem sua filosofia, deve levar adiante o que acredita, mas assim há ainda quem só pense no seu próprio benefício”, completa Comunello.
“Minha filosofia se baseia na meditação cósmica, onde procuro responder as questões humanas, a ligação do cosmo da humanidade com o espírito místico e a sabedoria”, diz ele.
Segundo ele, a missão é aqui e agora. “A terra é nosso campo de experiências. Acredito que todos estamos na Terra para cumprir uma missão”, finaliza.
A missão pode estar traçada, mas ainda existe quem em nada acredita. “Para mim a pessoa que se diz ateu não fala com sinceridade”. “Não tem como não acreditar na existência de um ser superior. Somos a imagem e semelhança de Deus, e Ele é nossa imagem e semelhança”, comenta Comunello.
A semelhança com um indivíduo maior pode refletir em traços corretos e dotar de otimismo. Para Ovídio a opinião dos demais não lhe importa. “Faço o que penso ser bom para mim e meu semelhante”. “E ainda, quanto à opinião sobre meus estudos místicos digo que, “cada um, vive e ama aquilo que conhece”, finaliza.

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