
Atitudes diferentes, mas seguimentos puros
Conforme estes princípios, os jovens evangélicos devem casar virgens, não podem beber e usar drogas, nem ir a certas ‘baladas’
Nessa coluna convidamos os leitores a conhecer a essência da religião evangélica, baseada em fundamentos bíblicos, onde quem não conhece vê como um grupo de religiosos radicais.
Cada um sabe o que é certo ou errado praticar no dia-a-dia, mas existem pessoas que seguem conforme prescrito no que acreditam, neste caso é a palavra de Deus, através da Bíblia.
O evangelho deles não impõe regras, possuem o livre arbítrio, assim como não há necessidade de usar saias, cabelos compridos, não são proibidos de assistir televisão, nem as mulheres deixam de se sentirem bonitas se maquiando, segundo a evangélica Suelen Roos da Igreja Água Viva.
A dignidade e a fidelidade falam mais alto na palavra de Deus. “Somente é ensinado a ter consciência do que é lícito ou não, o que é descente usar, o que é exagero, não se esquecendo de ter sempre em mente a prudência, alertando aos fiéis que não saíam em festas imorais e os precavendo sobre não se divorciar”, diz Suelen.
Por estes seguimentos que os evangélicos se distinguem dos demais religiosos. Por suas atitudes, lugares que frequentam, modo de falar, jeito de se vestir, portanto são diferentes, porém não alienados ou utópicos. “Mesmo assim ‘andamos na contra mão do mundo’, ou seja, praticamos atos desiguais aos que os outros costumem fazer na diversão ou na crença”, comenta Suelen.
A situação de controvérsia a estes seguidores é ainda pior entre os jovens, pois são princípios que fogem ao que é considerado ‘normal’ a outros desta faixa etária. “Pregamos que a juventude cristã devem casar virgem, não podem beber e usar drogas, nem ir a certas ‘baladas’”, afirma ela.
O jovem também perpetua esta crença, onde de acordo com Suelen, esta geração procura fazer a diferença a cada dia, tanto se mantendo correto agradando a Deus, quanto não deixando de se divertir, porque os cultos a jovens são de maneira dinâmica, alegre e não monótona, além de participarem de retiros e acampamentos.
Ainda é visto como um mito o conceito do dilúvio, mas segundo Suelen é uma realidade pregada por Deus no livro sagrado. O episódio bíblico se baseia em um chamamento divino a Noé, que seria um homem bom que constrói uma arca para abrigar espécies de animais, enquanto Deus decide julgar a humanidade pecadora, criando uma inundação que duraria 40 dias e 40 noites. Após a água baixar, a arca fica encalhada numa montanha, os animais repovoam o planeta e os descendentes de tal homem geraram todos os povos existentes.
O que toda religião deveria manter é a união entre os crentes, e nesta religião conforme Suelen, todos se tratam como uma família, com respeito mútuo, tendo compreensão entre si, onde estão dispostos a ouvir e ajudar. Antes de qualquer julgamento deve-se conhecer tal fé.
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