Cidadãos anônimos entre os outros. Anônimos nas decisões. Anônimos permanecem em grupos classificados como Terceira Idade ou conforme caracterizados pelos órgãos públicos, a expressão carinhosa – Melhor Idade.
Vivem em rotinas quase idênticas, alguns para saírem da monotonia interagem nas atividades dos netos e bisnetos, arrastam o pé no matinê ou permanecem dia após dia a se encontrarem e se reencontrarem com os amigos da velha vanguarda.
Não há pressa. Nem comprometimento, o relógio deles não tem ponteiro, pois essa nova fase da vida permite conversas longas e prolongadas horas adentro. Talvez nestes momentos sentem como se cada instante fosse uma eternidade, porque eles cronometram mais um dia de vida, afinal mal sabem qual destes companheiros irá primeiro.
Nada importa, porquanto haja força e na espera de uma passagem sem sofrimentos. Tudo isso durante a existência é tão vazio se for analisar. O que importa tanta grana, suor, malandragem se quando chega a hora de descansar, a idade já não ajuda mais. Agora que pode viajar, festar, ter prazer é quando se está idoso.
Idoso para resolver seus planos, depende dos outros para decidir. Já não são levados a sério e nem se considera sua imagem. Feliz daquele idoso que sobrevive com humor, com boas energias ou mesmo, trabalhando até a morte no que gosta e lhe dá tesão e orgulho.
- Segundo o budismo, a vida é eterna. Ela não acaba com a morte. Para o budista há um paralelo entre a morte e o sono. Assim como um descanso noturno é necessário para acordamos bem dispostos na manhã seguinte, a morte representa um estado latente, durante o qual as energias são recarregadas para o renascimento ou uma nova vida.
- Já no cristianismo, a morte física também é uma separação. Quando o corpo está separado do espírito, ele está morto (Tiago 2:26). Eclesiastes 12:7, diz que isto é o que acontece no fim da vida física: "O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu".

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