segunda-feira, setembro 08, 2008

Brasileiros recebem muçulmanos pacificamente

As mulheres libanesas são respeitadas e tratadas com igualdade perante os homens

O islamismo é uma crença religiosa mundialmente difundida e que abrange muitos municípios paranaenses, entre eles, Foz do Iguaçu.
Numa cidade de Fronteira como Foz do Iguaçu, é possível encontrar diversos estilos, movimentos, idéias, costumes, mesmo assim, vivem harmonicamente, contribuindo para o crescimento turístico da cidade.
Mas nem sempre a mídia cumpre o papel que deveria: mostrar a verdade dos fatos.
É o que acontece em relação à cultura islã com a cultura judaíca. O que se retrata nas telas é que as duas vivem em constante atrito, motivo pelo qual tenha ocorrido a guerra civil até os dias de hoje.
Ali Farhat, é descendente de libaneses, veio a Foz de Iguaçu de Beirute, capital do Líbano há mais de dez anos, na idéia de construir uma empresa. Acredita não existir distinção entre as etnias do Oriente Médio. “Embora todas as religiões se considerem possuidoras da razão total, o islã abre o caminho do diálogo por uma base de reconhecer que todas as religiões antecipadas a ele, inclusive o judaísmo e o cristianismo”, explica Farhat. Para ele, o único responsável é o exército americano, o qual tem o controle do país, pela gana de petróleo e usa a religião como instrumento para convencer a população, provocando a guerra civil e milhares de vítimas.
Conforme cita no Alcorão: “Cremos em Deus no que nos foi revelado, no que foi revelado a Abraão, a Ismael, a Isaac, a Jacó e às tribos, e no que, de seu senhor foi concedido a Moisés, a Jesus e aos profetas”, manifesta-se ele.

Espaço da mulher muçulmana
Ainda existe outra controvérsia, de ser dito que a classe feminina do islamismo é tratada com desigualdade. E este erro já vem no aprendizado da história nas próprias escolas do Brasil. De acordo com Ali Farhat, “não há absolutamente qualquer diferença entre homens e mulheres, são iguais perante Deus”.
A relação entre os sexos opostos é sagrada para o islamismo, devendo ser tecida com amor e respeito por uma vida em paz e tranquila. Existem países islâmicos que vivem na mesmice do pré-islã, como a Arábia Saudita que nesse caso as maltratam, elas não podem dirigir e nem participar da política e de atividades administrativas, sendo que em outros locais há mulheres exemplares na liderança.

Um comentário:

  1. Elisa,

    Muito boa a abordagem que vc faz em relação às religiões e a mídia. Sua matéria pode resultar, inclusive, em outras pautas do gênero - pois o assunto é de grande interesse para a região de Foz. PARABÉNS!

    Edgard

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