Deveriam domiciliar no Movimento Sem Terra de São Miguel do Iguaçu 80 famílias, no entanto, nove delas foram expulsas no dia 12 de outubro de 2007 pela coordenação do MST, acusados de serem traficantes de drogas. Sofreram enorme pressão, através de pistoleiros armados. Informações preliminares afirmam que os acusados são inocentes e o crime continua impune. São pessoas de idade, trabalhadoras e que tiram o sustento pela terra há mais de 10 anos. Somente neste ano, algumas delas conseguiram uma liminar da justiça para retornar ao convívio no assentamento.
Ao passar pelo pedágio de São Miguel do Iguaçu , até o mês de setembro, se notavam as margens da BR, vários agrupamentos em lonas pretas. Essa coordenação manteve essas 50 pessoas (10 famílias) como exército de milícias para intimidar os demais assentados. Segundo Simionatto, essa coordenação responsável em repelir as famílias é o ITEPA (Instituto Tecnológico de Pesquisa em Agroecologia). O mesmo por algum tempo atuou na formação dos integrantes do movimento, sendo referência em agroecologia na região. Porém, o que se observa é a antiga fazenda-modelo sucateada e deixada ao esquecimento.
“Destacávamos-nos entre outros assentamentos pela formação e organização nas tarefas coletivas e divididas em setores. As vizinhanças, políticos, sindicatos contribuíram para colocarmos tudo em pé”, revela Simionatto ao se referir a situação caótica vivida pelas famílias.
A indignação foi imediata. Os vizinhos se revoltaram com o absurdo da ação. Abaixo, fotos de como o grupo opressor deixou utensílios e as casas dos antigos ocupantes:




*Essas informações foram retiradas do informativo do Comitê de Apoio à Luta dos Camponeses. Não competindo ser de opinião da coluna. “Destacávamos-nos entre outros assentamentos pela formação e organização nas tarefas coletivas e divididas em setores. As vizinhanças, políticos, sindicatos contribuíram para colocarmos tudo em pé”, revela Simionatto ao se referir a situação caótica vivida pelas famílias.
A indignação foi imediata. Os vizinhos se revoltaram com o absurdo da ação. Abaixo, fotos de como o grupo opressor deixou utensílios e as casas dos antigos ocupantes:





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